Tuesday, August 22, 2006

DIA DE CAMÕES e os LUSO-DESCENDENTES de todo o Mundo

UMA EVOCAÇÃO JUNTO AO TÚMULO DE CAMÕES Erguei, vate Lusitano, grande épico, Vulto ainda hoje venerado e respeitado, Não só no Mundo Lusófono, Mas também por aqueles que sabem Penetrar e admirar os feitos dos outros povos. Por isso, génio imortal, se me é permitido pronunciar, Erguei do vosso túmulo, estilhaçai a gélida mármore Que esconde os vossos restos mortais, Preciosíssimas relíquias da gloriosa alma lusitana; Dai novo alento a este povo que outrora singrava, Em frente das grandes Nações e Impérios, E que hoje luta para não ficar na cauda da Europa; Percorrei novamente as Terras d’ além Taprobana Que as vossa sublimes e eternas estrofes encantavam E encantam as gerações dos séculos.

 Como um Luso – descendente permitam – me citar o Cant. VII, est. XXV do Poeta que aqui jaz: ... Quem te trouxe a est’outro mundo, Tão longe da Tua pátria lusitana? Abrindo, lhe responde, o mar profundo. Por onde nunca veio gente humana, Vimos buscar do Indo o grão corrente, Por onde a Lei divina se acrescente e, ainda, como um luso – descendente da Índia, Damão, e a respeito das suas muralhas Camões cantou: O muro de Damão soberbo e armado Escala, e primeiro entra a porta aberta. Que fogo e frechas mil terão coberta. ( e tenho dito) Pe António Colimão
 Nota : Esta Evocação acabou por não ser pronunciada, junto do Túmulo do nosso Poeta, quando o Grupo de Luso- descendentes visitou e prestou homenagem ao grande Vate, porém, Um dos organizadores da Semana dos «Lusos-Descendentes dos Cinco Continentes, em Lisboa, Teve a feliz ideia de enviar a cada um dos participantes uma cópia desta evocação, por via E-Mail. (Pe Colimão).

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